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...bem vindo a porta que te levará a viajar comigo; que te fará meu companheiro(a) em cada nova aventura... e história nas antigas; venha, vamos juntos conhecer o mundo... Andarilho.

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...Motociclista aventureiro, apaixonado pela vida e pela liberdade... ...Andarilho autodidata em moto turismo; é otimista, prega e tem por objetivo, viver a vida intensamente com responsabilidade; preza pela direção defensiva e responsabilidade no trânsito, é disciplinado e adora desafios. Possui vasta experiência em viagens de curto, médio e longo alcance; e tem prazer em planejar, organizar e executar expedições, viagens e passeios; sempre muito bem acompanhado por sua fiel companheira "Sarita", sua Nx 350 Sahara 1999; manja da mecânica básica de motos e fala "portunhol" 🤣

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia 12 de maio: La Paz - Estrada da Morte, Yungas -Tiuanaku 280 kms

Hoje partimos pra Estrada da Morte, depois de fazer um café improvisado no pátio do hotel, fomos saindo de La Paz rumo a La Cumbre, que com seus 4.600 msnm, marca o início da Carretera de La Muerte, pois no trecho que a gente desce por asfalto, a estrada nova de asfalto continuou sendo exatamente onde era a antiga de terra, que é a mais famosa; muitos pensam que a Estrada da Morte é apenas a parte de terra, mas não, a partir de La Cumbre você já estará nessa famosa carretera; depois de descer por alguns quilômetros pelo asfalto, sempre seguindo os ciclistas que descem a Estrada com guia, pois não sabíamos em que altura sairíamos do asfalto e entraríamos na estrada de terra que é a mais famosa e a mais sinistra também; quando descobrimos onde era a entrada, paramos e tomamos um caldo de pollo; nesse local conhecemos dois motociclistas europeus em duas BMW a um ano viajando pela América do Sul, batemos um papo e depois eles seguiram para La Paz e nós encaramos a Carretera; no início muita neblina, e nós do lado dos precipícios sem ao menos ver sua fundura, e é nessa parte que essa estrada é mais perigosa, logo a frente conforme baixamos um pouco a neblina cessou e vimos onde realmente estávamos, realmente é pra cabra macho, não tem como a gente não ficar um pouco nervoso, pelo menos no início; o Fabio não estava nem conseguindo tirar foto, mas logo depois já estávamos mais tranquilos, porém nunca displicentes; nesses primeiros 20 kms realmente a Estrada é linda e é aquilo que a gente vêm tendo em mente, mas depois de uma certa altura, não achei esse bicho todo não; realmente é alto, cheio de penhascos, mas a estrada fica mais larga e para nós que queremos aventura, adrenalina, acaba a graça; o bom desse trecho, que quando chegamos aos 1.600 msnm, tivemos a oportunidade de conhecer uma lavoura de coca, essa região de Yungas é a maior produtora de coca da Bolívia.  Nesse trecho também encontramos 03 motociclistas argentinos, do Agrupacion Sin Fronteras: o Eduardo, o Oscar e o Agustin; como também o Lorenzo e o Mattia, de Torino na Itália, estavam descendo a Estrada da Morte de bicicleta mas são motociclistas na Itália. Depois de descer aos 1.000 msnm em Yolosa, começamos a subir novamente pela estrada nova asfaltada, voltando a La Paz; nesse trecho uma chuva fina o  aumento da altitude e a consequente diminuição da temperatura, fez com que quando passássemos de volta por La Cumbre, com seus 4.600 msnm, quase congelássemos, então na cancela da polícia que tem mais ou menos aos 4.100 msnm, descendo para La Paz paramos para tomar um café quente e comer alguma coisa; logo depois seguimos passando por toda La Paz rumo a El Alto, cidade muito grande também, colada a La Paz, já chegamos a El Alto a noite, e para nossa surpresa não havia vaga em hotel, então fomos orientados por um senhor que estava vendendo flores nesse dia das mães, que seguíssemos por mais uma hora frio adentro até Tiuanaku, que aqui havia um bom hotel, já que Tiuanaku é uma cidade pequena mais muito turística, por causa das ruínas de Tiuanaku, construções espetaculares, herança dos incas, anterior a época de Machu Picchu; agora vamos descansar, e amanhã logo cedo fazer os trâmites de saída da Bolívie, os de entrada no Perú e seguir até Puno, para que na parte da tarde possamos ir as Ilhas flutuantes de Los Uros no Lago Titicaca. Estamos bem, e já voltando para o aconchego do lar.

















































































 

2 comentários:

  1. Caramba, no local onde está aquela cruz, certamente eu tremeria na base!!! Aí Junior, vai encarar???kkk...
    Bela fotos e o devido mérito aos dois amigos!

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkk, ele já falou que ele jamais desceria essa estrada; obrigado pelo reconhecimento; o boliviano é cabra machocho! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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